Com a finalidade de desenvolver e restaurar a capacidade funcional, o fisioterapeuta se preocupa com a reabilitação do paciente e a qualidade de vida dele. O profissional atua no contexto da promoção, prevenção, tratamento e reabilitação. Ele não pode prescrever remédios nem pedir exames.
"Se antes o fisioterapeuta era confundido com um massagista, hoje a carreira é amplamente reconhecida como essencial no campo da saúde", afirma Clarice Tanaka, professora titular do Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia da USP e 33 anos de bagagem profissional.
Segundo ela, houve uma mudança grande em relação à profissão. "Antes, o fisioterapeuta atendia o paciente de forma tardia, fazendo apenas a reabilitação. Hoje, a fisioterapia tem se antecipado cada vez mais no tratamento no sentido da prevenção", explica.
Com isso, o campo de trabalho ampliou. Além de hospitais e clínicas de reabilitação, o fisioterapeuta pode fazer o atendimento no domicílio do paciente, o chamado "home care".
"Outra área de atuação é ginecologia e obstetrícia, em que o fisioterapeuta ajuda na preparação para o parto no sentido de reduzir a dor", afirma Carla Christina Medalha, professora do curso de fisioterapia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), que fica no campus da Baixada Santista.
O fisioterapeuta Ruy de Camargo Pires Neto, que trabalha na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital das Clínicas de São Paulo, relata que o que vê de mais recompensador na profissão é "devolver a independência às pessoas". "Como no caso de um paciente que fica com a mobilidade reduzida após um acidente de carro. É gratificante ver que, após o tratamento, ele consegue fazer coisas que antes dependia de alguém."
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