Desde segunda feira, 17, o Governo no Estado prometeu que faria cumprir a Lei Estadual nº 0942/2005 que prevê que a jornada de trabalho para profissionais fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, pertencentes ao quadro do estado, será de 20 horas semanais.
Essa não é uma luta recente, perdurou por quase dez anos com o propósito de que a lei se fizesse valer dentro da sociedade amapaense, mas depois de muito esforço, enfim, a categoria conseguiu essa conquista tão importante que assegura seus direitos como qualquer trabalhador merece.
A lei passa agora a ser contemplada pela Agenda do Servidor, lugar em que a pauta foi discutida e aprovada. De acordo com Laiene Souto, diretora de Finanças do Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacional do Amapá (Sindfito), há uma satisfação muito grande por parte dos profissionais em ter se conseguido essa vitória.
O trabalho de um fisioterapeuta não é fácil, exige muito esforço e técnica, é ele quem previne e trata os distúrbios ocasionados por eventuais alterações genéticas, traumas e doenças adquiridas pelo homem ao longo da vida. Ser fisioterapeuta envolve muito mais do que a teoria de que só é preciso saber fazer massagem, pelo contrário, esse profissional, através de conhecimentos específicos, pode ser responsável pela reabilitação motora de uma pessoa.
Terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas são fundamentais em ações que envolvem mecanismos terapêuticos; cuidando de bebês a idosos que possam apresentar distúrbios cardiopulmonares; renais; oftalmológicas; óssea; entre outros. Por isso é tão importante saber reconhecer o trabalho desenvolvido Além disso, existe uma justificativa técnica para que eles lutem por uma carga horária diferenciada, visto que há um desgaste muscular dos profissionais, principalmente por ser um trabalho que envolve o movimento dos braços, esforço repetitivo. Sem contar na situação dos leitos baixos, que causam distúrbios na postura e, como consequência, o afastamento desses profissionais do posto de trabalho, como bem explicou Laiane.
A lei estabelece o direito a carga horária de quatro horas diárias, totalizando 20 horas semanais, somente aos profissionais que comprovarem o exercício das atividades nos centros de reabilitação, hospitais, centros de referência e laboratórios do estado do Amapá.
Para Heli Góes, sem dúvidas é uma grande vitória para estes profissionais e este é mais um ato que confirma o compromisso e a valorização da atual gestão com os profissionais que exercem suas atividades no estado.
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