Mercado de trabalho para fisioterapeutas é muito concorrido






Com um mercado de trabalho disputado, a maior parte das vagas da fisioterapia hoje se concentra em municípios do interior e em cidades menores, longe dos grandes centros, segundo afirmam especialistas da área entrevistados pelo G1.

O crescimento no número de faculdades, que passaram de 69, em 2001, para mais de 300, atualmente, dificultou o acesso aos empregos, dizem os profissionais da área. Os dados são do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito). “Dos cursos da área de saúde, fisioterapia é um dos que formam mais gente. Isso pode ter saturado a área e deixou o mercado mais difícil”, avalia o coordenador do curso da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar ), Fábio Viadanna Serrão. “Mas para quem tem uma boa formação, há grandes chances de conseguir um emprego”, acrescenta.

De acordo com os órgãos de classe, para saber se uma faculdade é boa, o aluno deve procurar conhecer seu projeto pedagógico, verificar as instalações físicas e a experiência dos professores. Os conselhos regionais de fisioterapia também podem indicar quais os melhores cursos de cada região.

Para conseguir uma colocação, o profissional deve procurar se especializar e, em muitos casos, estar disposto a trabalhar como autônomo. “Nas grandes cidades já tem mais que o necessário, mas nos outros locais há muito espaço para prestação de serviço”, afirma o presidente do conselho federal, José Euclides Poubel Silva, segundo o qual, a fisioterapia oferece poucas oportunidades de emprego formal, sendo mais favorável aos profissionais liberais.


“Também é essencial o profissional se qualificar, fazer uma pós-graduação e saber uma língua estrangeira para estudar trabalhos internacionais. É preciso ter um diferencial dos demais”, aponta Poubel. Segundo ele, outra dica é o profissional investir nas áreas menos conhecidas que estão começando a gerar mais trabalho.

Na visão de Elias Nasrada, da Federação das Associações de Fisioterapia do Brasil (Fafibra), a empregabilidade deve melhorar à medida que o setor público for contratando mais profissionais. “A população brasileira precisa do serviço e não tem acesso. Alguns estados e municípios já atentaram para isso e está havendo um crescimento na demanda”, afirma ele.

Fonte: G1 - http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL29653-5604,00.html
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