Incontinência urinária: como tratar esse problema?






 incontinência urinária é definida, segundo a Sociedade Internacional de Incontinência, como qualquer perda involuntária de urina, por isso, qualquer pessoa que teve mais de uma perda nas últimas quatro semanas deve ficar alerta. O distúrbio tem diversas causas, como gravidez, implicações pós-parto e problemas de sexualidade, porém as grandes vítimas desse problema são pessoas idosas. "Um levantamento realizado em Curitiba detectou que 50% dos idosos entre 65 e 75 anos são incontinentes, concordando com a literatura internacional", afirma a fisioterapeuta Maura Regina Seleme, coordenadora do curso de especialização em Uroginecologia do CBES – Colégio Brasileiro de Estudos Sistêmicos. "Esse é, inclusive, o primeiro fator que leva o idoso a ser colocado em um asilo ou casa de repouso", ressalta.

Em um país como o Brasil, cujo número de idosos deve chegar a 30 milhões em 2020, segundo dados do IBGE, o assunto deve ser tratado com atenção, já que os impactos do distúrbio não são apenas físicos. "A incontinência urinária leva o indivíduo a ter problemas sociais, pois causa situações de constrangimento. O paciente acaba por se afastar de seus relacionamentos e esconder o problema, podendo desenvolver quadros de depressão e agravamento da condição de saúde", ressalta a fisioterapeuta.

A discriminação da família e a falta de informação ao paciente transformam a incontinência urinária em um transtorno maior do que realmente é. "A incontinência pode ser tratada de forma simples e barata", assegura a Dra. Maura, especializada em uroginecologia na França, um dos maiores centros no assunto. "A fisioterapia uroginecológica é extremamente eficaz tanto no tratamento quanto na prevenção do distúrbio e trabalha com todos os tipos de incontinência urinária e de outras patologias relacionadas à região pélvica", explica.

Além dos exercícios fisioterapêuticos, o profissional especializado em uroginecologia usa a eletroterapia, terapias manuais e ginástica hipopressiva como formas alternativas de tratamento. "Apesar de pouco conhecida, essa prática da fisioterapia pode servir aos mais diferentes tipos de pacientes. Tanto o homem que retirou recentemente um câncer de próstata e apresenta incontinência quanto uma mulher grávida que precisa de orientação para prevenir o problema".

Serviço

O Grupo CBES está com inscrições abertas para o Curso Internacional em Uroginecologia, oferecido para fisioterapeutas. As aulas serão ministradas pelo especialista francês Loic Dabbadie e pela dra. Maura Seleme.

O curso acontece de 28 de novembro a 7 de dezembro, na sede CBES em Curitiba. Mais informações pelo telefone 0800-7220046 ou no site www.cbes.edu.br


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